Ao mesmo tempo em que tenta se aproximar de tucanos tradicionais em busca de apoio já no primeiro turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizou, durante evento na PUC-SP, o esfacelamento do PSDB. “Vocês estão lembrados que uma vez um senador do PFL, o Jorge Bornhausen, disse que era preciso acabar com ‘essa desgraça do PT’. O PFL acabou. E agora quem acabou foi o PSDB. E o PT continua forte”, disse.
Aliados no âmbito nacional, PT e PSB estabeleceram ontem um prazo de duas semanas para resolverem suas pendências. Na véspera, Lula cancelou uma viagem a Santa Catarina por conta da disputa entre as duas legendas no estado. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defende que os partidos estejam juntos em todas as disputas, mas nenhum dos dois abre mão de ter candidato em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul.
Enquanto isso… Uma ala do PSOL não engoliu o apoio ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula, e a formação de uma federação com a Rede Sustentabilidade. Ontem, 56 filiados de peso deixaram o partido e publicaram um manifesto acusando o PSOL de só pensar “em como salvar o acesso ao fundo partidário e disputar a representação parlamentar nas instituições burguesas”.
Redação com Meio