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    Secretário de Finanças de município de MT é alvo de operação que investiga fraude de R$ 21 milhões contra banco

    O secretário de Finanças do município de Acorizal, a 59 km de Cuiabá, é alvo da Operação Dígito 8, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal. Os investigadores cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do servidor, na manhã desta quinta-feira (18). A operação investiga um grupo suspeito de fraudar o pagamento de guias, causando prejuízo de R$ 21 milhões ao Banco do Brasil.

    Também foram cumpridas ordens judiciais em São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Amapá, Goiás, Rio Janeiro e no Distrito Federal.

    A Prefeitura de Acorizal informou por meio de nota que não há qualquer acusação de corrupção contra nenhum servidor e que o órgão vai colaborar com as investigações e os responsáveis sejam punidos. “Apenas um servidor foi intimado para prestar informações sobre a suposta fraude ou golpe aplicado por esta quadrilha contra o município. A administração municipal reafirma seu compromisso com a transparência e a legalidade, repudiando veementemente qualquer prática ilícita”, diz trecho da nota.

    Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão contra o secretário — Foto: Polícia Civil

    Em nota, o Banco do Brasil informou que as investigações começaram após apuração interna que detectou irregularidades que foram informadas à polícia. “O Banco do Brasil colabora com as autoridades na investigação de fraudes de qualquer natureza contra a instituição com o repasse de subsídios no seu âmbito de atuação para as autoridades competentes”, disse a instituição financeira.

    Durante o cumprimento das buscas na residência do servidor, foi localizado dentro do guarda-roupas de um dos quartos, um revólver, com oito munições intactas, além de seis munições calibre 38 e uma calibre 50 que estavam em uma cômoda em outro quarto.

    O investigado e o filho dele foram levados à delegacia e autuados em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munições, sendo arbitrada fiança no valor de R$ 3 mil para cada um.

    A operação

    De acordo com a polícia, o grupo fraudava pagamentos por meio de códigos adulterados. Os investigados inseriram códigos de barras de guias de pagamento válidas, mas adulteravam o QR Code de PIX para valores menores, causando um prejuízo de R$ 21 milhões ao banco. Segundo a Polícia Civil, atividade criminosa ocorreu entre 7 e 31 de janeiro do ano passado.

    De acordo com a Polícia Civil, o grupo era dividido em quatro núcleos:

    1. Núcleo Operacional: Explorava a vulnerabilidade e efetuava os pagamentos;
    2. Núcleo de Prefeituras: Emitia as guias fraudulentas e repassava as verbas. Prefeituras de Morros (MA), Ubaitaba (BA), Serra do Navio (AP), Jacinto (MG), e Acorizal (MT) estiveram envolvidas, segundo as investigações.
    3. Núcleo de Intermediadores: Facilitava a comunicação entre o núcleo operacional e as prefeituras.
    4. Núcleo Financeiro: Utilizava empresas para permitir a retirada dos recursos ilícitos das contas das prefeituras.

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