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    R$ 5,5 bilhões em emendas| A relação de Lula com o Congresso

    Apesar da “insatisfação generalizada” com a articulação política do governo, como descreveu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os deputados aprovaram, na noite de ontem, por 337 votos a 125, o texto-base da medida provisória que reorganiza os ministérios, mas esvazia as pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

    O governo, no entanto, ainda corre contra o tempo: o Senado precisa votar o texto até as 23h59 de hoje, já que a MP caduca amanhã. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já marcou a sessão. A vitória na Câmara foi obtida em um dia marcado por muita tensão, em que Lira não poupou críticas ao governo. “O que há é uma insatisfação generalizada dos deputados — e talvez dos senadores, que ainda não se posicionaram — com a falta de articulação política do governo, não de um ou outro ministro”, disparou.

    Ele chegou a dizer que, se a MP não fosse aprovada ou votada, a Câmara não deveria ser responsabilizada, mas sim o governo. Para garantir a aprovação, Lula entrou pessoalmente na articulação política. À tarde, ligou para Lira e confirmou a liberação de recursos via emendas parlamentares. Também conversou com parlamentares como Elmar Nascimento (União-BA), líder da legenda na Câmara, e Isnaldo Bulhões, (MDB-AL), líder do partido e relator da MP no Congresso, conta Gerson Camarotti. O presidente ouviu as queixas sobre a lentidão na liberação de emendas e de cargos no governo e foi avisado de que essa seria a última grande carta de crédito da Câmara. Veja como cada deputado votou. (g1)

    Para angariar apoio no Congresso, Lula já liberou R$ 5,5 bilhões em emendas parlamentares. O maior montante, de R$ 1,7 bilhão, foi liberado na terça-feira, dia em que a MP da reestruturação administrativa estava inicialmente prevista para ser analisada.

    Mas deputados e senadores querem mais: desejam controle sobre o Orçamento e nomeação de aliados. Roseann Kennedy relata que, para integrantes do Palácio do Planalto, pagar as emendas e destravar as nomeações políticas é a única solução. Nos bastidores, parlamentares afirmam que Lula tem de entregar o caixa do governo para o Congresso, como fez Bolsonaro. Articuladores do governo, no entanto, avisaram que o petista está disposto a dividir o bolo — mas não da mesma forma. (Estadão)

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