João Jorge e Beto do Social, do PSDB, Nunes Peixeiro (MDB) e Milton Ferreira (Podemos), vereadores que assinaram o pedido de abertura de CPI para investigar o padre Júlio Lancelotti e ONGs que atuam no Centro de São Paulo, anunciaram nesta sexta-feira (5) que não apoiam mais a instalação da comissão.
“O fato de o Rubinho antecipar o padre Júlio como foco atrapalha o andamento da CPI. Vários vereadores retirando assinatura. Da minha bancada o Beto do Social me avisou que está retirando. Eu vou rever”, disse Jorge
A retirada do apoio de Jorge é simbólico dado o trânsito dele tanto no Legislativo quanto no Executivo municipal: ele é ex-secretário da Casa Civil de gestões tucanas (governos João Doria e Bruno Covas) e, atualmente, é vice-presidente da Câmara Municipal de São Paulo.
Na avaliação do parlamentar, “a CPI deve morrer no colégio de líderes antes de ir ao plenário. Se não acabar antes por falta de assinaturas.”
O vereador Beto do Social comunicou a João Jorge nesta sexta-feira (5) que também está retirando o apoio à instalação da CPI.