A Argentina enfrenta uma hiperinflação que deve ultrapassar 100% este ano. Os preços estão subindo no ritmo mais rápido desde a década de 1990, com problemas existentes causados pela impressão de dinheiro e ciclos viciosos de aumentos de preços por empresas, agravados por aumentos globais nos custos de fertilizantes para agricultura e importação de gás.
Lutando para sobreviver, argentinos recorrem à reciclagem de lixões ou fazem fila para trocar seus pertences em clubes de troca. (UOL)
A inflação oficial da Argentina subiu 6,2% em setembro, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país. Com isso, o índice de preços ao consumidor chegou a 83% no acumulado de 12 meses, maior patamar desde dezembro de 1991, quando a taxa anual foi de 84%.
De janeiro a setembro, a inflação da Argentina foi de 66,1%. O resultado do mês foi influenciado pelo aumento nos preços do vestuário, bebidas alcoólicas e tabaco, bens e serviços e alimentos e bebidas não alcoólicas. (Poder360)