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    TRETA FEDERAL| Zancanaro acusado de vazar ficha de Adriano, os dois são Vereadores e agentes da PRF em Primavera do Leste

    O vereador de Primavera do Leste, José Paulo Zancanaro (MDB), pode ser demitido da Polícia Rodoviária Federal, após ter acessado a ficha funcional de um colega de corporação, que disputava o cargo de vereador no pleito de2020. O agente, que é conhecido como “Inspetor Zancanaro”, vazou as informações de Adriano Carvalho (Podemos), conhecido como “Inspetor Adriano”.

    Ambos foram eleitos para a Câmara Municipal, na ocasião. Zancanaro responde a um PAD na Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal sobre o caso e já foi condenado em uma ação eleitoral pelo mesmo episódio, onde foi sentenciado a pagar uma multa de R$ 5,3 mil.

    No relatório final, a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar recomendou a demissão, mas a sugestão dos corregedores foi de uma pena de suspensão da 34 dias. O processo segue agora para a Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça, que emitirá um parecer sobre o enquadramento, para posterior decisão do Ministro Flávio Dino.

    No relatório, foi apontado que Zancanaro divulgou o arquivo contendo o dossiê de recursos humanos de Adriano Carvalho, através de um grupo do WhatsApp.

    O próprio policial rodoviário federal confirmou, em depoimento, o ato, sendo que o documento foi publicado através de um número de telefone registrado no nome de sua esposa, Márcia Cristina Rodrigues Zancanaro.

    Não foi possível atestar que o inspetor Zancanaro fez o download do documento, mas ficou comprovado que ele acessou o processo de Adriano Carvalho em duas ocasiões, sendo elas em 3 de agosto e, posteriormente, em 12 de agosto de 2020. As investigações apuraram ainda que este segundo acesso se deu exatamente na véspera do vazamento das informações pessoais do vereador.

    “Após a promulgação da Portaria Normativa CGU nº 27, de 11 de outubro de 2022, tornou-se cogente o uso da Calculadora de Penalidade Administrativa, conforme consta do art. 141. Desta forma, após detida análise das circunstâncias no fato em análise, reputa-se adequada e suficiente a aplicação da reprimenda de suspensão por 34 dias”, diz o documento.

    Adriano acusou Zancanaro de ter, juntamente com Marcos Antônio Girolometo, conhecido como Gelol, se utilizado da função de policial rodoviário federal para acesso ao sistema sigiloso da Polícia Rodoviária Federal (mesmo estando afastado por conta de sua desincompatibilização), para que pudesse conseguir sua ficha funcional. A conduta é vedada pela legislação, já que o atual vereador se valeu do cargo na PRF, utilizando bens e serviços da União para que pudesse beneficiar sua campanha eleitoral. As informações foram vazadas em um grupo do aplicativo WhatsApp, denominado “Realidade do Município”. (Folha Max)

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