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    PGR denuncia Carla Zambelli e hacker Delgatti Neto por invasão ao sistema do CNJ

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no âmbito de investigações sobre a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela e o hacker Walter Delgatti Neto são apontados como responsáveis por inserir documentações falsas no órgão, como um mandado de prisão direcionado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2022.

    Em fevereiro deste ano, a dupla foi indiciada pela Polícia Federal (PF) por falsidade ideológica. O hacker, famoso pela Vaza Jato, a divulgação de mensagens secretas envolvendo a operação Lava Jato, afirmou à PF que Zambelli escreveu o mandado falso — acusação acatada pela PGR — e que ele recebeu R$ 40 mil para invadir sistemas do Judiciário.

    A deputada nega. Delgatti também registrou uma quebra de sigilo bancário falsa do ministro.

    “É nítido o objetivo de alimentar posicionamentos infundados sobre pleito eleitoral e de desdourar o TSE, seus magistrados e o CNJ, com isso agitando e engajando seguidores da denunciada, conferindo-lhe vantagem política e de ordem econômica daí advinda”, diz a PGR na decisão.
    Advogados de Zambelli se manifestaram por meio de nota enviada à imprensa:

    “A defesa da Deputada Carla Zambelli recebeu com surpresa o oferecimento da denúncia em seu desfavor, já que inexiste qualquer prova efetiva que ela tivesse de alguma forma colaborado, instigado e ou incentivado o mitômano Walter Delgatti a praticar as ações que praticou. A narrativa dele acusando a deputada e terceiras pessoas foi desmentida pela própria investigação, e a defesa irá exercer sua amplitude para demonstrar que ela não praticou as infrações penais pelas quais foi acusada”.

    O que acontece agora?
    Com a denúncia formal assinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, um inquérito contra Zambelli é aberto.

    Como ocorreu com o ex-deputado Daniel Silveira, caberá ao STF o acolhimento ou não da denúncia contra a deputada, que, por prerrogativa da função, tem foro privilegiado.

    Caso o STF acolha a denúncia, Zambelli passará a ser ré em ação penal.

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