quinta-feira, maio 16, 2024
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    Pais denunciam falta de diálogo do prefeito no redimensionamento das escolas confessionais em Rondonópolis

    Pais de alunos de escolas confessionais de Rondonópolis, que são escolas estaduais La Salle, Sagrado Coração de Jesus, Santo Antônio e São José Operário e que tiveram os alunos transferidos no processo de redimensionamento, passando a serem geridos por outras escolas do Município, ficaram indignados pela falta de diálogo do prefeito Zé do Pátio (PSB), que se negou a receber a comissão de pais a uma conversa.

    Uma das indignadas com o tratamento dispensado pelo prefeito é Paula Fernanda, que trabalha como autônoma e mãe de aluno da escola Sagrado. O advogado Bruno Brandão, também busca o diálogo com o prefeito, seu filho é aluno da Escola Santo Antônio.

    Segundo as informações, o município não tem as condições de fornecer uma qualidade sem um planejamento adequado, ou seja, as escolas municipais não estão no patamar necessário para uma qualidade semelhante de ensino que os alunos recebiam.

    “Nós, pais das principalmente das escolas confessionais, a gente está tentando uma tratativa com o prefeito. Não é de agora, não é de hoje, não é desse ano, há muito tempo e a gente já conseguiu entrar em contato com várias pessoas. Tem o projeto que está na Assembleia Legislativa. A gente fez reunião com Alan Porto no início de janeiro,  conseguimos falar com todas as outras autoridades, menos com o prefeito”. Disse Paula.

    “Meu filho foi redimensionado, para a escola Dom Wunibaldo. Só que quem conhece e sabe a estrutura da escola, não é uma estrutura voltada pra uma criança de oito anos, não tem um parquinho, é muito, muito quente. Não tem quem fica lá dentro. Nem os adolescentes que estudavam na escola ficavam lá dentro”. Reiterou a Mãe.

    “Eu sou pai e sou advogado, pai de aluno da Escola Santo Antônio, acabei entrando nessa situação também, tendo conhecimento mais aprofundado, porque eu acompanhei desde o início através de uma assembleia que teve na escola e inclusive houve uma votação com os pais, na qual foi unânime que os pais se posicionaram o contrário. A municipalização foi o único momento em que os pais foram ouvidos, mas foi essa votação foi só na gestão escolar, foi só entre diretores e representando as escolas confessionais na mesma”.

    “Essa situação envolve não só os pais, mas as crianças. Existem crianças que estão desenvolvendo crises de ansiedade, crianças que estão desenvolvendo crises de pânico, que es não tem interesse em voltar para a escola, que as mães não tiveram coragem de falar para os seus filhos que eles não vão retornar para a escola de origem, não vão mais ficar junto com aquele coleguinha. E que a escola, além da qualidade de educação, tem toda uma questão de vínculo afetivo que envolve. Por isso que o que nos causa espanto é essa ausência de empatia não só com os pais, mas com as crianças”. Relatou Bruno.

    O que significa escola confessional

    “A escola confessional é que tem origem através da religião que surgiram através das igrejas com viés filosófico religioso. Elas não impõem a religião delas, mas elas trazem a questão de formação humana e caráter filosófico religioso para as crianças, mas sem nenhuma distinção de religião. Por exemplo, existem crianças evangélicas em escolas confessionais católicas e vice-versa. Porém de forma alguma é imposta a religião, apenas segue um viés filosófico em síntese isso caracteriza as escolas confessionais de MT”. Esclareceu Bruno.

    Entrevista na Íntegra

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