No final da tarde desta quinta-feira (2), dois criminosos mantiveram reféns, uma empresária, uma cliente e uma criança de dois anos, em uma loja de roupas infantis, no bairro Vila Aurora, em Rondonópolis.
De acordo com boletim de ocorrência, equipe da FT fazia patrulhamento quando recebeu, via rádio, informação de roubo com reféns no estabelecimento. Antes disso, policiais do 5º Batalhão haviam se deparado com a situação e fizeram isolamento do perímetro.
Quando os militares da FT chegaram ao local, iniciaram a negociação com os criminosos e após certo tempo, eles se entregaram e liberaram as vítimas. Posteriormente, as vítimas contaram que os suspeitos renderam a cliente e o filho quando saiam da loja. Ambos os criminosos estavam armados e mantiveram mãe, filho e a dona da loja em cárcere privado, sob grave ameaça e extrema violência.
Durante o roubo, os bandidos subtraíram joias da proprietária, celular e realizaram transferência via PIX na quantia de R$ 570. Ainda na loja, a dupla revirou todo estabelecimento a procura de dinheiro e pegaram notebook e ferramentas do local.
A empresária chegou a ter mãos e pés amarrados e quando os criminosos iam amarrar a cliente, a Polícia Militar chegou. Conforme uma das vítimas, durante momento que ficaram sob a mira da arma, um deles teria realizado um disparo que falhou.
Segundo a PM, na delegacia foi possível constatar munição percutida, ou seja, sem capacidade para ser deflagrada, indicando que o criminoso apertou o gatilho. A empresária afirma que o suspeito tentou atirar ao perceber que não havia dinheiro na loja. Posteriormente, ele e o comparsa teriam ficado agressivos e ameaçaram levar as vítimas para um cativeiro.
Os criminosos foram presos e encaminhados para delegacia. Ainda na ocorrência, a PM apreendeu um cartão utilizado para transferência de PIX durante um roubo com mesmo modus operandi, em dezembro de 2022. Na ocasião, os suspeitos agiram com extrema violência e estupraram uma das vítimas. Ao ser questionado, o criminoso confessou participação no roubo.
Com relação ao PIX transferido, Delegacia Especializada De Repressão A Crimes Informáticos (Drci)conseguiu recuperar o valor subtraído da vítima após troca de informações com a PM.
A dupla deverá responder por roubo, cárcere privado e porte ilegal de arma de fogo.
