Nem bem esfriaram as urnas do primeiro turno, começou a corrida por alianças para a segunda rodada de votações, que acontece no próximo dia 30. Ontem, conta Guilherme Amado, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, encaminhou à Executiva do partido uma recomendação de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A legenda, que está federada com o PSDB, é a primeira da coligação que apoiou Simone Tebet (MDB) a encaminhar uma posição no segundo turno. A reunião da Executiva acontece hoje, mesmo dia em que a cúpula do PDT definirá sua estratégia. Em telefonema à presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o presidente dos trabalhistas, Carlos Lupi, disse que defenderá a adesão a Lula e que espera o mesmo do candidato Ciro Gomes. Lupi, porém, pediu que o programa petista incorpore três propostas de campanha do ex-ministro: educação em tempo integral, um programa para zerar dívidas no SPC e um plano de renda mínima — ideia apresentada pelo deputado estadual eleito Eduardo Suplicy (PT-SP). (Metrópoles)
Segundo sua assessoria de imprensa, Ciro vai seguir a orientação do PDT sobre um eventual apoio a Lula no segundo turno. No domingo, ele havia pedido tempo para anunciar sua decisão. O ex-ministro, que foi muito criticado por viajar para Paris antes do segundo turno em 2018, está preocupado também em recuperar seu partido, que viu sua bancada federal encolher de 19 para 17 deputados e não conseguiu eleger nenhum governador. (Globo)
Precisando conquistar 1,57% dos votos para se eleger, Lula defendeu ontem alianças para além das “escolhas ideológicas”. “Agora vamos conversar com todas as forças políticas que têm voto, que têm representatividade, que têm significância política nesse país”, disse ele. (Poder360)