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    Estadão sobre fala de Genoino: “O nome disso é antissemitismo”

    O jornal O Estado de São Paulo deixou expressa sua indignação para com o ex-deputado federal e ex-líder petista José Genoino, que defendeu um boicote a estabelecimentos de judeus. Em editorial intitulado O Nome Disso é Antissemitismo, publicado nesta terça-feira (23), o periódico avaliou que a atitude do ex-parlamentar demonstra que o “tal humanismo petista” é seletivo.

    O texto inicia relembrando que “a primeira ação coordenada do regime nazista contra os judeus” foi justamente convocar um boicote a lojas judias e identificação das casas que pertenciam a eles. À época, o momento histórico datava abril de 1933.

    – Agora, em pleno 2024, foi também num sábado que o ex-deputado federal José Genoino, uma das mais célebres lideranças do PT e aliado inconteste do presidente Lula da Silva, defendeu um novo boicote dirigido aos judeus. Ao participar de uma transmissão ao vivo num canal companheiro, Genoino disse achar “interessante” a ideia de um boicote a “determinadas empresas de judeus” e a “empresas vinculadas ao Estado de Israel” – apontou o jornal, ressalvando porém as diferenças entre os dois períodos históricos.

    O Estadão frisou que Genoino até então nunca chegou a demonstrar tendências nazistas, contudo, sua declaração recente tratou-se de uma “manifestação antissemita”, por pressupor que uma ” parte da sociedade, em razão de sua religião ou de sua etnia, deve responder pelos atos de um governo”.

    – Desconsiderando a probabilidade de ter sido uma fala impensada, uma vez que o ex-parlamentar não se retratou desde então, pode-se considerar que a defesa que fez a um boicote tem fins abertamente políticos. Para Genoino, a mensagem é clara: que os empresários judeus sejam punidos, simplesmente por serem judeus, pelos atos do governo israelense em Gaza – assinalou o jornal.

    O veículo observa que o PT tem a defesa de minorias como uma de suas principais bandeiras, mas que aparentemente exclui os judeus da equação. Para o jornal, “o antissemitismo se tornou tão natural para a esquerda” que lhes salta por meio das palavras.

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