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    ‘Desequilíbrio de parafuso’| Lula faz fala ofensiva sobre doenças mentais e depois pede desculpas(video)

    Políticos e pessoas que trabalham com pessoas com transtornos mentais criticaram o presidente Lula por uma declaração ofensiva às pessoas que têm doenças mentais. Na terça-feira 18, durante uma reunião em Brasília para discutir a violência nas escolas, o petista declarou que pessoas com problemas mentais têm “desequilíbrio de parafuso”.

    “Sempre ouvi dizer que a OMS sempre afirmou que a humanidade deve ter mais ou menos 15% de pessoas com problema de deficiência mental. Se esse número é verdadeiro, e o Brasil com 220 milhões de habitantes, 15% disso significa que temos quase 30 milhões de pessoas com problema de desequilíbrio de parafuso”, afirmou Lula a ministros, governadores e prefeitos.

    O vídeo com o trecho do discurso foi postado nas redes sociais.

    Notas de repúdio de associações e críticas de ativistas, a maior parte afirmando que o discurso do presidente foi capacitista e psicofóbico.

    A deputada estadual de São Paulo, Andréa Werner (PSB), presidente da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Assembleia Legislativa, considerou a fala “profundamente infeliz”. “O presidente Lula  se manifestou de forma profundamente infeliz e  capacitista ontem. Ao mencionar as 15% de pessoas com deficiência no  mundo, se referiu a brasileiros com possíveis transtornos mentais como  “pessoas com desequilíbrio de parafuso”. Para ela, Lula precisa fazer uma “retratação urgente”.

    A deputada Amália Barros (PL-MT) repudiou a declaração de Lula. “Todo meu repúdio a essa fala capacitista do presidente descondenado. Pessoas com transtornos mentais merecem respeito e inclusão!

    Lula pede desculpas

    O presidente Lula da Silva (PT) foi as redes sociais neste sábado (22) para se desculpar por uma declaração feita na última semana.

    “Gostaria de pedir desculpas sobre uma fala que fiz na semana passada. Conversei e ouvi muitas pessoas nos últimos dias e não tenho vergonha de assumir que sigo aprendendo e buscando evoluir. Quero me retratar com toda a comunidade de pessoas com deficiência intelectual, com pessoas com questões relacionadas à saúde mental e com todos que foram atingidos de alguma maneira por minha fala”, disse.

    “Não devemos relacionar qualquer tipo de violência a pessoas com deficiência ou pessoas que tenham questões de saúde mental. Não vamos mais reproduzir esse estereótipo. Como presidente de um país com uma grande parcela da população de PCDs, estou disposto a aprender e fazer o possível para que todos se sintam incluídos e respeitados. É assim que avançamos enquanto pessoas, país e sociedade”, completou.

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