terça-feira, outubro 8, 2024
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    Vice-prefeito Aylon Arruda articula obras na travessia urbana de Rondonópolis com Governo do Estado e deputado Nininho

    Preocupado com o número excessivo de acidentes na travessia urbana da BR-163, saída para Cuiabá, o vice-prefeito de Rondonópolis, Aylon Arruda considera que o grande fluxo de veículos pesados de todo país, rodando junto com carros e motos do município são o epicentro do problema.

    Segundo Aylon, o perímetro urbano da via, com mais de 14km de extensão, não suporta mais a quantidade de veículos. A região de Rondonópolis é a que registra a maior concentração de tráfego. Somando apenas caminhões, são quase 10 mil por dia. “Esse número aumenta ainda mais no pico da safra. Se incluirmos os carros de passeio de fora e aqui da cidade, temos um trecho inferior a 20km em colapso e com risco de acidentes constantes. Essa situação poderia ter sido evitada se há 20 anos, quando foi planejada essa travessia, tivesse sido feito uma obra com previsão de 50, 60 anos. Fizeram uma obra somente para solucionar aquele momento e hoje estamos pagando o preço com várias vidas perdidas para essa loucura que virou a travessia urbana em Rondonópolis”, aponta.

    Aylon tem conversado com várias lideranças políticas e empresariais da cidade. Uma delas é o deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho. “O deputado Nininho é muito atuante e tem influência direta nas grandes obras de mobilidade dentro de Rondonópolis e no entorno do município. Ele também está muito preocupado com o trânsito caótico da região. A ideia é fazer uma agenda com o governador Mauro Mendes e alguns secretários para entender como o Estado trabalhará nessa questão. É válido lembrar que o governo federal assinou a transferência da concessão da BR-163 para o Estado neste ano. Precisamos de uma resposta urgente”, alerta.

    Para o vice-prefeito, o executivo estadual precisa abrir diálogo para o apelo da classe política, empresarial e trabalhadora de Rondonópolis e discutir com a comunidade o melhor caminho para uma solução da travessia urbana. “Os engenheiros do Estado precisam entender de perto o que está acontecendo em Rondonópolis. Fazer o percurso do centro até a região da Vila Olinda e entender que atravessar a rodovia, e chegar do outro lado da cidade, onde moram mais 45 mil pessoas, é uma roleta russa. É preciso mais atenção e respeito com esses homens, mulheres e crianças que precisam diariamente arriscar a vida nesse asfalto tomado por caminhões”.

    Aylon ainda pontua o esforço da sociedade para pressionar os encaminhamentos através da Comissão Pró-Travessia Urbana. “Somos parceiros deste movimento e apoiamos a causa. Precisamos sim de avenidas perimetrais e de intervenções de maior impacto na mobilidade urbana, como viadutos e principalmente trincheiras. Estou junto com esse grupo e estarei presente na reunião do Pró-Travessia Urbana, no próximo dia 21 de julho”, completa.

    Assessoria

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