Nesta quarta-feira (25), uma tempestade geomagnética está prevista para alcançar a Terra por conta de uma explosão solar.
Isso acontece após a erupção, quando o Sol ejeta massa coronal, e essa tempestade pode provocar interferência em satélites e em equipamentos eletrônicos.
Segundo o site spaceweather.com, o evento foi impulsionado por uma erupção solar classe M, originada da mancha solar AR3835, que os cientistas avaliavam como uma região estável antes da explosão.
O plasma solar viaja a mais de 1 milhão de km por hora e boa parte dessa massa deve passar próximo à Terra.
Em um eventual impacto tangencial no planeta, a magnetosfera pode ser atingida e essa barreira magnética, que protege a Terra, pode ser afetada, e esta tempestade geomagnética pode interferir em sistemas de comunicação, redes elétricas e satélites.
Com o equinócio de primavera (o instante em que o dia e a noite tem a mesma duração), alguns efeitos podem ser potencializados. Como:
Efeito do equinócio na tempestade geomagnética
Diante da duração do dia e da noite iguais, o campo magnético da Terra se alinha de maneira mais favorável com o campo solar. Assim, facilitando o acúmulo de energia e aumentando a probabilidade de tempestades geomagnéticas mais intensas.
Isso é conhecido por “efeito Russell-McPherron”, fenômeno que foi proposto em 1973, explica como as tempestades magnéticas acontecem mais nos equinócios.
Norte do planeta em atenção
Segundo a escala da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a tempestade desta quarta-feira (25) é classificada como impacto moderado, classificada entre G1 (menor) e G2 (moderada).
Logo, as áreas do norte do planeta devem estar preparadas para possíveis interferências eletrônicas. Além disso, a passagem do plasma solar pode gerar auroras visíveis em regiões de alta latitude.