A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que será aplicada a bandeira tarifária vermelha, patamar 2, nas contas de luz em outubro.
Neste nível, são cobrados R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Cenário de energia mais cara
O acionamento das bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 e 2 pela Aneel aponta para um cenário de geração de energia mais cara.
Com a seca na região Norte do país, usinas hidrelétricas importantes estão gerando menos energia. Por isso, para atender aos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, no início da noite, é necessário acionar usinas termelétricas –que são mais caras.
A última vez que o governo havia acionado a bandeira vermelha foi em agosto de 2021 na crise hídrica.
Depois, em setembro do mesmo ano, a Aneel criou a bandeira “escassez hídrica” – a mais cara de todas – para atender ao sistema elétrico nacional em situação severa de seca, que afetou a geração de energia pelas hidrelétricas.
A bandeira “escassez hídrica” ficou em vigor até abril de 2022, quando a Aneel acionou a bandeira verde – sem cobrança adicional na conta de luz.
Saiba quanto custa a bandeira
Cada bandeira tarifária acionada pela Aneel pode gerar um custo extra ao consumidor:
Bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;
Bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado (ou R$ 1,88 a cada 100kWh);
Bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 44,63 por MWh utilizado (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh);
Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh utilizado (ou R$ 7,87 a cada kWh).