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    Psicopata de Petrópolis |Envenenou colega de trabalho e companheiros

    Uma mulher suspeita de envenenar dois companheiros foi presa nesta quarta-feira(12) por policiais da 105ª DP (Petrópolis). Guilhermina Quintana Rodrigues estava em casa no bairro Alto da Serra, em Petrópolis. Contra ela, havia um mandado de prisão preventiva em aberto por tentativa de homicídio. Um dos homens sobreviveu. O outro acabou morrendo. Ela também é suspeita de matar uma colega de trabalho após dopá-la para furtar dinheiro, cartões e cheques.

    Um dos casos ocorreu em 18 de agosto de 2019. Marcos Paulo da Silva Rodrigues, que tinha um relacionamento com Guilhermina, foi levado para a UPA do Centro de Petrópolis desacordado e em estado grave. Segundo as investigações, o médico que atendeu Marcos Paulo relatou a uma amiga da vítima que ele havia ingerido grande quantidade de algum medicamento tranquilizante. A mulher disse ainda que amigos e familiares de Marcos já estavam desconfiados disso.

    Em seu depoimento, Marcos disse que acreditava estar sendo dopado por Guilhermina, uma vez que, após o início do relacionamento, seu salário foi retirado da conta. Além disso, ele observou compras em seu cartão de crédito que não reconhecia. Ele disse  acreditar que vinha sendo “apagado” para que ela usasse os seus cartões bancários.

    Para os investigadores, não há dúvidas de que Guilhermina tenha dopado a vítima. Ela já era investigada em outros dois inquéritos por fazer o mesmo com um ex-companheiro e uma colega de trabalho, que morreram.

    Envenenamento no suco de laranja

    No outro inquérito, Guilhermina já foi indiciada por homicídio e teve a prisão preventiva pedida à Justiça. A mulher é acusada de matar, com excesso de tranquilizante, Sônia Maria de Aguiar Gomes dos Santos, uma colega de trabalho. Ambas trabalhavam no posto de saúde da Mosela, em Petrópolis, assim como Aicarde. Em um dos episódios, em novembro de 2014, Sônia teve um mal súbito e perdeu a consciência após ter bebido um suco oferecido por Guilhermina. A vítima foi encontrada desacordada no terminal rodoviário de Petrópolis.

    No dia de sua morte, em 12 de fevereiro de 2015, Sônia deu entrada no Hospital Nelson de Sá Earp, em Petrópolis, com quadro de grande estresse emocional, ansiedade e chorosa. Para a polícia, o quadro da vítima era compatível com os efeitos colaterais de tranquilizantes. Em busca e apreensão realizada na casa de Guilhermina, após o episódio mais recente, os policiais encontraram 60 comprimidos de clonazepam e 30 de cloridato de fluoxetina, medicamentos controlados compatíveis com aqueles que vinham sendo usados para dopar Marcos Paulo.

    Redação com Globo

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