Um levantamento feito pelo g1 mostra que parte das mortes na Vila do Sahy ocorreu em locais onde a prefeitura de São Sebastião havia permitido a ocupação de casas irregulares que desabaram com os deslizamentos.
A gestão municipal restringiu a área permitida para ocupação em 2009, prometendo urbanizá-la em dois anos. Aí não cumpriu. Em 2016, a medida foi oficializada em lei e foi estabelecido um perímetro para a ampliação permitida dos imóveis. Ao menos 15 pessoas morreram na região e outras seis vítimas moravam próximo. (g1)
Não faltaram alertas para riscos de deslizamentos em São Sebastião. Nos últimos dez anos, a prefeitura recebeu pelo menos quatro avisos de diferentes instituições como Unicamp e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sobre a gravidade da situação nas encostas do litoral e da expansão das áreas de risco na região.
Além disso, o Ministério Público do estado também enviou um parecer técnico sobre a vulnerabilidade da Vila do Sahy. (Folha)