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    Médico envolvido na morte de 2 idosos em MT pede cela separada e atendimento psicológico na prisão

    O médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, preso por envolvimento na morte de dois idosos, em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, ficará em uma cela separada na Cadeia Pública do município, e terá acompanhamento psicológico. O pedido foi feito pela defesa dele e acolhido pelo juiz João Zibordi.

    Segundo a defesa do médico, o advogado Rogério Pereira, Bruno faz tratamento psiquiátrico desde o fim da pandemia e foi solicitada a continuação desse atendimento dentro da prisão.

    O pedido para Bruno ter uma cela separada foi baseado no artigo 84 da lei de execução penal, e diz que ele ficará separado somente durante a prisão preventiva, pois ainda não foi julgado.

    O médico é filho de Ines Gemilaki, de 48 anos, e enteado de Márcio Ferreira Gonçalves, ambos presos por estarem envolvidos nos homicídios de Pilson Pereira da Silva, 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos, durante um almoço, no domingo (21), em Peixoto de Azevedo. O irmão de Márcio, Eder Gonçalves Rodrigues, também é investigado pelo crime.

    Márcio e Eder foram presos na manhã de terça-feira (23). Já durante a tarde do mesmo dia, Bruno se entregou à polícia, junto com a mãe.

    Os suspeitos Ines e Márcio, são Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Porém, as armas usadas no crime não possuem registro.

    Mãe, filho e cunhado foram flagrados por uma câmera de segurança invadindo a casa e efetuando vários tiros. O marido de Ines, segundo a polícia, também estaria envolvido no caso, pois teria dado apoio à fuga. Pelo menos 8 pessoas estavam reunidas na residência. Pilson Pereira da Silva, de 81 anos, e Rui Luiz Bogo, de 69 anos, morreram no ataque.

    A mulher foi flagrada por uma câmera de segurança sorrindo e apontando a arma logo após sair da casa. Nas imagens, também é possível o filho dando um tiro em direção à câmera.

    Momentos depois do crime, mãe e filho foram flagrados comprando cerveja, água e refrigerantes, na conveniência de um posto de combustível, na cidade Matupá, a cerca de 13 km do local do homicídio, durante a fuga. Uma câmera de segurança da conveniência registrou o momento em que a suspeita apressou a atendente, enquanto falava ao telefone.

    Eder Gonçalves Rodrigues, irmão do marido de Ines, também foi preso. Ele foi apresentado em audiência e foi representado o pedido de conversão da prisão em flagrante em preventiva. Essa representação será analisada pelo juízo da Comarca de Peixoto de Azevedo.

    Inês e Bruno (mãe e filho) passaram por audiência de custódia no final da tarde desta quarta-feira (24) e seguem presos.

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