Funcionários de carreira da saúde enviaram um “print” de um grupo de trabalho do setor, mostrando que algumas repartições funcionam hoje com financiamento dos próprios funcionários.
A conversa enviada ao sindicato mostra trabalhadores preocupados com a impressão de documentos. Com toner (local onde fica armazenado a tinta da impressora) vazio, o jeito foi apelar para uma “vaquinha”. “Boa tarde pessoal, estamos sem tinta para impressão. O valor para repor é R$ 160,00. Quem puder ajudar…”, apela uma participante do grupo.
Para a presidente do Sispmur, Geane Lina Teles afirma que a situação é gravíssima. “Infelizmente Rondonópolis vai estampar as capas de jornais de todo o Brasil com mais essa vergonha. A que ponto chegamos, a segunda maior economia de Mato Grosso, mais de R$ 2 bilhões de orçamento e deixar faltar tinta para impressão ? Falta de respeito com a sociedade, com o servidor público. O trabalhador está assumindo uma responsabilidade que não é dele para seguir com o atendimento ao público. Estamos enviando ofício para a Prefeitura cobrando explicações e prazos para que a situação seja normalizada”.
A líder da categoria ainda destaca que o Sispmur está analisando novas denúncias de falta de material de trabalho em outro setores. “Se essas denúncias forem confirmadas vamos acionar Câmara de Vereadores e Ministério Público. O Sispmur solicita que trabalhadores de todas as secretarias que estiverem com falta de material, que sigam o exemplo dos colegas da saúde e oficializem a denúncia.
