A Rússia declarou estado de emergência após soldados ucranianos invadirem e ocuparem parte da região de Kursk, entre terça (6/8) e quarta-feira (7/8). Moscou decretou o estado nesta quinta (8/8), convocando reservistas para a fronteira com a Ucrânia e restringindo o espaço aéreo.
Na quarta-feira (7/8), militares ucranianos invadiram a região de Kursk após cruzarem a fronteira, provocando conflitos na área. De acordo com testemunhas, os soldados ucranianos conseguiram ocupar uma cidade, mas o Ministério da Defesa russo informou que recuperou o território.
Segundo autoridades russas, “cerca de 1 mil soldados ucranianos atravessaram a fronteira russa na madrugada de 6 de agosto com tanques e veículos blindados, cobertos no ar por drones e artilharia”.
Apesar do volume do ataque, o general Valery Gerasimov afirmou que a ofensiva conseguiu ser interrompida. Segundo estimativa do Kremlin, cerca de 260 soldados ucranianos foram mortos durante a ação.
Provocação
Em uma reunião com membros da cúpula militar da Rússia, Vladimir Putin classificou a ação como “uma provocação em larga escala”.
O presidente russo ainda acusou militares ucranianos de disparar, de forma indiscriminada, contra “prédios civis, casas residenciais e ambulâncias” na região.
As forças da Ucrânia perderam cerca de 82 veículos blindados e diversos drones foram abatidos. Influenciadores digitais russos criticaram a defesa de Kursk na fronteira.