Reitores de universidades federais apresentaram uma proposta que acaba com a lista tríplice para a nomeação de novos dirigentes. A ideia ganhou força durante o governo Bolsonaro, que desconsiderou o nome mais votado em ao menos 40% dos casos, com o intuito de nomear aqueles mais alinhados com sua ideologia.
A sugestão enviada ao governo Lula, que deve virar Projeto de Lei, pretende realizar eleições diretas pela comunidade acadêmica em chapas para reitor e vice-reitor, que seriam homologadas pelo colegiado da instituição. Os nomes dos eleitos seriam, então, encaminhados ao presidente da República. Desde 1995, a lei obriga que a nomeação desses gestores seja feita pelo presidente dentre os indicados pelas próprias universidades em lista tríplice. (Folha)
