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    PM seria o assassino de Terezinha Souza, aponta investigação

    Cerca de 1 ano e cinco meses depois a Polícia Civil identificou que um policial militar está envolvido na execução da diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva de Souza, de 53 anos, registrada em janeiro de 2021.

    E seria Edvan de Souza Santos, que se encontra-se preso em unidade da PM localizada em Chapada dos Guimarães, por envolvimento em outros cinco homicídios.

    Em janeiro deste ano na Operação Letífico, atuava no Batalhão Ambiental de Rondonópolis. Ao longo do inquérito policial conduzido pelo delegado regional Thiago Damasceno, a Polícia Civil apurou que dois criminosos em uma motocicleta Honda CB 300 se aproximaram da caminhonete Ford Ranger, ocupada pela diretora e pelo motorista, e atiraram diversas vezes.

    A investigação também revelou que uma motocicleta com as mesmas características da CB300 foi abandonada no dia 10 de fevereiro de 2021, dias após o homicídio, em Pedra Preta. O veículo estava com sinais identificadores apagados, mas os policiais encontraramuma etiqueta autocolante que possibilitou a identificação.

    Com a placa descoberta, a Polícia Civil solicitou imagens de câmeras de segurança do trajeto realizado pela moto entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021. A partir disso, foi possíveldescobrir que a moto transitava pela região de Pontes e Lacerda, chegando a Rondonópolis em 25 de dezembro de 2020.

    As imagens também mostraram que no dia anterior, 24 de dezembro, o piloto usava uniforme de um clube de tiro e então a Polícia Civil chegou ao policial, que à época do crime era lotadono Gefron.

    Em 26 de janeiro de 2022, foi deflagrada pela Delegacia de Polícia de Pontes e Lacerda a operação denominada “Letífero”, com objetivo de investigar cinco homicídios ocorridos naquela cidade, em tese, praticados por Edvan de Souza Santos. Foram cumpridos em

    Rondonópolis mandado de busca e apreensão na residência do investigado, bem como mandado de prisão temporária.

    Em interrogatório, o policial entrou em contradição sobre o uniforme do clube de tiro, negou envolvimento no crime, bem como negou ser proprietário/possuidor da moto CB300. Disse também não conhecer a vítima e que na data do crime estava na região de Primavera do Leste, mas não se recorda com quem.

    O PM está preso por envolvimento nos homicídios ocorridos em Pontes e Lacerda, mas o delegado já representou pela prisão do investigado, que deve ser expedido nos próximos dias.

    Redação com Olhar Direto

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