Por Eduarda Dantas
Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?
Esse questionamento cabe, perfeitamente, ao atual cenário político das forças progressistas.
Se por um lado tem o nome de Paulo José, bastante conhecido como militante e ativista de Zé do Pátio, estando a frente de secretarias e sendo articulador político da gestão em Brasília; por outro lado tem o nome de Carlos Augustin, empresário do Agronegócio, pouco ou nada conhecido na grande massa rondonopolitana, sem expressão política de destaque na cidade, porém, um dos fortes nomes ligados, diretamente, ao Governo Federal.
Se o projeto da Federação Brasil da Esperança é eleger os prefeitos das principais cidades do Mato Grosso, sendo elas Várzea Grande, Cuiabá e Rondonópolis, certamente o nome escolhido para a majoritário do grupo em Rondonópolis deverá ser pauta de muitas avaliações, alinhamentos e conjecturas, uma vez que o atual pré-candidato a prefeito do grupo do Zé do Pátio, mesmo com todo investimento em marketing, explorando, inclusive, um lado artístico não existente em Paulo José, o colocando, até para apresentar programa em televisão, não obteve o crescimento esperado.
Enquanto isso, Carlos Augustin, juntamente com apoiadores e filiados ao PT, trabalham nos bastidores, com reuniões estratégicas para fortalecer o grupo, e mesmo não sendo um nome de destaque, pode emplacar a campanha majoritária, especialmente por conta das deliberações vindas de cima para baixo.
Caso Teti seja, de fato, escolhido, poderá ficar a cargo do grupo de Zé do Pátio a missão de indicar o vice-prefeito e esta seria a terceira tentativa frustrada de Paulo José em emergir politicamente na cidade, já que em 2020 foi descartado como vice-prefeito de Zé do Pátio e em 2022 teve sua candidatura a deputado federal retirada em favor de Neuma de Morais.
Se esse cenário se confirmar, caberá a Paulo José apenas o direito de pedir uma música no Fantástico, em referência à famosa tradição do programa de televisão que celebra situações marcantes ou inusitadas que se repetem por 3 vezes.
