segunda-feira, outubro 14, 2024
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    Pacheco rebate ataque de Valdemar: “Não organiza a oposição”

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), respondeu nesta quinta-feira, 25, aos ataques do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Mais cedo, o chefe do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o senador era “frouxo” e “omisso” por permitir as ações da Polícia Federal no Congresso, e por não dar andamento ao pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

    Pacheco criticou o cacique do PL afirmando que a defesa do pedido de impedimento do ministro da Corte ocorre publicamente, mas, nos bastidores, Valdemar “passa pano” ao comentar o tema.

    “Diálogo difícil”
    “Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF”, disse Pacheco em resposta a Valdemar.

    Ainda na sua publicação, Pacheco afirmou que o presidente do partido de Jair Bolsonaro defende publicamente o impeachment de ministros do STF, mas nos bastidores “passa pano”. “E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema”, completou o presidente do Congresso.

    Em entrevista ao portal UOL, Valdemar afirmou que a operação da PF que mira o deputado Ramagem (PL-RJ) é fruto de perseguição do ministro Alexandre de Moraes contra Bolsonaro. O presidente do PL ainda defendeu o impeachment de Moraes e disse que Pacheco não atua pelos interesses do Parlamento.

    “É mais uma perseguição do ministro Alexandre de Moraes contra bolsonaristas e a direita do país. Mas, isto só ocorre pelo fato de termos um presidente do Congresso frouxo. O Rodrigo Pacheco deveria agir pelo impeachment dele. A função do Ramagem, à frente da Abin sempre foi investigar”, disse Valdemar.

    Software
    As investigações da Polícia Federal apontaram que o software adquirido pelo governo utilizava dados de GPS para monitorar ilegalmente a localização de celulares de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes.
    Segundo a gestão da Abin do governo Lula, o programa foi adquirido no final do governo Temer, poucos dias antes da posse de Jair Bolsonaro, e foi utilizado até parte do terceiro ano de seu mandato.

    O Antagonista

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