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    “Médico das celebridades” explodiu iate para receber seguro de R$ 1 milhão

    O cirurgião plástico Wilian Pires (foto em destaque) foi sentenciado pela Justiça do Distrito Federal a dois anos de reclusão e 10 dias-multa por associação criminosa e estelionato. Ao médico, contudo, foi ofertada pena restritiva de direitos no lugar da pena restritiva de liberdade. Além disso, ele poderá recorrer em liberdade. A assessoria diz que o médico está em viagem ao Canadá e ainda não foi notificado da decisão judicial.

    O especialista é conhecido por arrematar jantares e almoços em leilões beneficentes com celebridades, como Virginia Fonseca, Ronaldo Fenômeno e Sabrina Sato. Com 322 mil seguidores nas redes sociais, o goiano se identifica como “cirurgião plástico das estrelas”.

    Em 2020, Wilian Pires se tornou alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos no âmbito da Operação Navio Fantasma, desencadeada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da PCDF.

    O médico, segundo as investigações, forjou o incêndio que destruiu um barco de luxo de 50 pés. A lancha foi incendiada em 11 de dezembro de 2019, por volta das 20h, às margens do Lago Corumbá, em Caldas Novas (GO).

    O cirurgião teria assinado o seguro do barco e se intitulou dono do bem. Em seguida, com suposta ajuda de comparsas, teria simulado o incêndio para receber o dinheiro do seguro. Os valores chegariam a mais de R$ 1 milhão.

    Os investigadores da DRF foram ao apartamento do médico, na 403 Norte, em Brasília, mas não o encontraram. À época, ele estaria em Goiânia, onde atendia pacientes interessados em passar por procedimentos estéticos.

    Nas redes sociais, Wilian Pires se apresentava como especialista em lipoaspiração de alta definição e fazia questão de ostentar a rotina de luxo, com muitas viagens ao exterior.

    Indiciamento
    A Operação Navio Fantasma desarticulou uma quadrilha especializada em forjar acidentes automobilísticos e receber altos valores pagos pelas seguradoras. O médico acabou indiciado por estelionato e associação criminosa.

    Os investigados agiram nos dois anos anteriores à operação, segundo as diligências da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), e forjaram dezenas de acidentes com carros de luxo, como BMW, Porsche, entre outros. Ao todo, o grupo destruiu 10 veículos.

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