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    “Gritante omissão de socorro”, diz delegado em parecer do caso Tio Paulo

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro passou a investigar, na última terça-feira (30), Érika Souza, sobrinha de Paulo Roberto Braga, o “tio Paulo”, por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

    De acordo com o parecer do delegado Fábio Luiz da Silva Souza, “ao invés” de Érika, percebendo que o idoso estava em situação “gritante de perigo de vida”, ir novamente ao hospital, ela se dirigiu ao shopping, onde tentou sacar, em uma agência bancária, R$ 17 mil.

    Para o delegado, a atitude da mulher configura “uma gritante omissão de socorro”.

    No dia seguinte a morte do idoso, questionado pela repórter do SBT Renata Igrejas, o delegado explicou que “tio Paulo” estava morto há pelo menos duas horas antes de ter dado entrada na agência bancária.

    “Foi encontrado livor cadavérico no corpo dele… Livor cadavérico é coisa que só encontra após algumas horas de morto. Isso indica que a morte não foi naquele momento… essa alegação de que ele chegou vivo não procede por causa disso”, detalha o Fábio Luiz.

    Relembre o caso
    O caso aconteceu no dia 16 de março, em Bangu, no Rio de Janeiro. Na data, Érika levou Paulo, de cadeira de rodas, para assinar um empréstimo de R$ 17 mil em um banco. Inicialmente, ela alegou que era sobrinha do idoso e que ele estava “apenas doente”.

    Desconfiados, funcionários acionaram a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ao analisar o corpo, a equipe médica constatou que o idoso, de 68 anos, estava morto há pelo menos duas horas. Tudo foi filmado por funcionários da agência bancária, que compartilharam o vídeo com os veículos de imprensa.

    Érika foi presa em flagrante e transferida para o presídio de Bangu. Um dia depois, ela passou por audiência de custódia, onde teve a prisão preventiva decretada.

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