A JBS, maior empresa de carne bovina do mundo, iniciou negociação de suas ações na bolsa de valores de Nova York (NYSE) nesta quarta-feira (15). A estreia da empresa foi marcada por protestos de ambientalistas e defensores dos direitos dos animais, que acusam a JBS de contribuir para o desmatamento da Amazônia e de práticas cruéis contra os animais.
Os manifestantes se reuniram em frente à sede da NYSE em Nova York, segurando cartazes e faixas com frases como “JBS: Desmatamento, crueldade e sangue” e “Wall Street, não financie a destruição da Amazônia”.
A JBS nega as acusações e afirma que está comprometida com a sustentabilidade e com o bem-estar animal. A empresa diz que investe em tecnologias para reduzir o desmatamento e que tem uma política rigorosa de bem-estar animal.
O IPO da JBS em Nova York foi um dos maiores do ano, com a empresa captando US$ 11 bilhões. A entrada da JBS na bolsa americana é vista como um passo importante para a internacionalização da empresa e para o acesso a novos mercados.
No entanto, os boicotes nos EUA podem afetar o desempenho da JBS na bolsa. A empresa já enfrenta um cenário desafiador no Brasil, com a alta dos preços da carne bovina e a desaceleração da economia.
Ainda é cedo para dizer qual será o impacto dos boicotes nos EUA sobre a JBS. No entanto, a estreia da empresa na bolsa de Nova York foi marcada por um clima de tensão e controvérsia.
