A situação do cartão de vacinação de Bolsonaro teria iniciado com um médico de Cabeceiras (GO), que emitiu cartões de vacinações para Bolsonaro, Laura, Cid e a mulher deste.
Então foi registrá-los na base de dados do SUS em Duque de Caxias (RJ), mas o sistema recusou, já que o lote de vacinas assinalado fora enviado para Goiás, não para o Rio. Cid mobilizou seus ajudantes para obter um novo número de lote e fazer o registro. Após os certificados serem impressos, os dados foram apagados do sistema. (Globo)
Entre os presos está o secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha. Ele teria inserido pessoalmente os dados falsos no sistema do SUS. (Poder360)
Ironicamente, a descoberta da farsa aconteceu na Controladoria Geral da União (CGU) do próprio governo Bolsonaro.
No fim do ano passado, o então ministro Wagner Rosário teve acesso ao registro de vacinação e constatou que era falso, pois sabia que o presidente não estava em Cabeceiras naquele dia. Imaginando se tratar de um ataque hacker contra o governo, mandou abrir uma investigação com apoio da PF. (Metrópoles)