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    Dupla é presa com 100 kg de mercúrio destinado a garimpo ilegal em terra indígena de MT

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu dois homens que transportava 100 kg de mercúrio destinado ao abastecimento de garimpos ilegais na região da Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá, nesta terça-feira (27).

    Segundo a Polícia Federal, um motorista de aplicativo foi abordado durante uma fiscalização de rotina. O passageiro no banco traseiro do veículo levava cinco sacos de pano com diversos frascos com mercúrio e confessou que o material ilícito saiu de Ariquemes (RO) para Mato Grosso.

    O suspeito indicou o local em que se encontraria com o proprietário do mercúrio para entregar a encomenda, e as equipes foram até o local. O suspeito declarou que adquiriu o metal em Porto Velho (RO) por R$ 30 mil e comercializaria em Pontes e Lacerda.

    A dupla de suspeitos e o motorista foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Federal em Cáceres, a 250 km de Cuiabá. O motorista foi liberado por não ter participação no crime.

    A dupla de suspeitos responderá pelos crimes de transporte irregular de defensivo agrícola e, somadas, as penas chegam a 9 anos de prisão.

    A Polícia Federal investiga o caso.

    Terra Indígena Sararé

    A Terra Indígena Sararé é localizada por três municípios de Mato Grosso, Conquista D’Oeste, Vila Bela da Santíssima Trindade e Nova Lacerda, segundo o Instituto Socioambiental (ISA). Com população de 188 pessoas é alvo constante de garimpo ilegal e desmatamentos.

    Em 2023, a Justiça Federal condenou a União, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Cooperativa de Garimpeiros e Produtores de Ouro Vale do Sararé e a Mineração Santa Elina Indústria e Comércio por garimpo ilegal na Terra Indígena.

    De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), responsável pela ação, todos os envolvidos deverão ressarcir e ser responsabilizados pelos prejuízos causados ao meio ambiente e ao povo indígena “Nambikwara”, em razão do desmatamento feito para abrir lavras de garimpagem na terra.

    Em setembro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruiu ao menos 16 escavadeiras hidráulicas e uma balsa de mergulho usadas em garimpos ilegais na Terra Indígena Sararé, em Conquista D’Oeste, a 571 km de Cuiabá.

    A Terra Indígena Sararé sofre pressão do garimpo ilegal há pelo menos 3 anos — Foto: Reprodução
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