O caso de um adolescente de 17 anos que morreu após um tiroteio em um centro de umbanda, em Rondonópolis em 14 de março de 2021, pode sobre uma mudança na data do julgamento.
Os advogados de defesa do acusado entraram com pedido de adiamento do júri marcado para a quarta-feira (5), na 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, sob a presidência do Juiz Wagner Plaza.O acusado responde pelos crimes de homicídio consumado e dupla tentativa de homicídio.
Segundo consta os advogados do réu, Carlos Naves e Renato Dolce, entendem que o acusado, foi até o local, por ter descoberto que o seu filho de 12 anos estava sendo vítima de abusos por parte de um homem maior de idade, que liderava e coordenava o centro de umbanda. E não porque estaria inconformado com a escolha religiosa do filho.
Diante destes fatos, foi protocolado um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso pedindo o adiamento. E outra questão é que a defesa quer filho do acusado possa ser ouvido novamente e assim esclarecer as causas que culminaram na tragédia ocorrida no centro de umbanda.
Atualmente o jovem que seria ouvido, está internado compulsoriamente em uma clínica de reabilitação em Goiânia.
Contestando a tese de intolerância religiosa, a defesa explica, que o acusado tomou conhecimento de que o filho de 12 anos trocava fotos e mensagens com o “suposto Pai de Santo”, e descobriu ao verificar o celular do menor, uma forte indicação de abusos sexuais, além de consumo de drogas e bebidas alcoólicas naquele local.
Foi então que o acusado telefonou ao homem do centro religioso e acabam discutindo, logo depois, o réu foi até o local, onde aconteceu a tragédia. Ao entrar na casa, que estava escura, ele efetuou os disparos contra pessoas que foram em sua direção, uma vez homem com quem o acusado conversou ao telefone, teria lhe ameaçado de morte caso aparecesse no local. Essa é a versão da defesa doi acusado.
