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    Estudo aponta que indústria do cloro deve crescer

    Um estudo recentemente divulgado pela Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados) revela que o segmento do cloro, destravado principalmente pela economia verde, deve receber 600 milhões de dólares em investimentos no curto e médio prazo. Com políticas específicas e mais articulações entre os players na cadeia de valor, o que se espera é um mercado mais aquecido.

    Matéria do Valor Econômico revela que, com 1,5 milhão de toneladas por ano de capacidade instalada, a indústria brasileira responde por 2% da capacidade mundial – que é liderada pelos chineses, com 43 milhões de toneladas anuais. Hoje essa indústria opera com ociosidade de 20%.

    Um dos principais fatores que impulsionam o crescimento do mercado de cloro são os usos crescentes na indústria farmacêutica. Na área da saúde, 93% de todos os produtos farmacêuticos contam com a química do cloro, incluindo-se os medicamentos para o tratamento de doenças do coração, câncer, AIDS e muitas outras moléstias que ameaçam a vida.

    Segundo José Rosenberg, diretor-presidente da Katrium Indústrias Químicas (Rio de Janeiro), as pessoas costumam associar o cloro ao tratamento de piscinas, à desinfecção de água para abastecimento público e à limpeza de banheiros e cozinhas. Mas, seu uso na indústria química é bem mais amplo do que isso, entrando na composição de inúmeros produtos. Um dos principais usos é o PVC, que é um plástico com características ímpares.

    O executivo diz que o PVC vem substituindo produtos feitos de vidro, madeira, alumínio, borracha, cobre, alvenaria e cerâmica. Por isso tem tantas aplicações e é considerado uma opção que contribui para melhor qualidade de vida e desenvolvimento sustentável.

    “O PVC contém 57% de cloro – obtido através da passagem de uma corrente elétrica pelo sal marinho (recurso natural inesgotável) – e 43% de eteno, que é um derivado do petróleo. Além de ser largamente usado na indústria da construção, também é usado em equipamentos na área de saúde e em tantas outras finalidades”, diz Rosenberg.

    O especialista da indústria de cloro afirma que também o poliuretano leva o produto em sua composição e é amplamente usado na fabricação de espumas rígidas e flexíveis, selantes, fibras, preservativos, carpetes, peças de plástico rígido, tintas etc. Na opinião de Rosenberg, o cloro é uma das substâncias mais importantes da Indústria Química, já que também faz parte – direta ou indiretamente – de outros segmentos da indústria.

    “Além dos produtos sanitários e dos materiais plásticos, o cloro é fundamental na produção de solventes orgânicos, na produção de inseticidas que fazem o controle de pragas nas lavouras, na fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários, e na depuração de águas residuais – evitando a proliferação de bactérias em esgotos e, consequentemente, controlando o mau cheiro e outros riscos à saúde”, conclui.

    Fonte: José Rosenberg, diretor-geral da Katrium Indústrias Químicas

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