Elon Musk, o homem mais rico do mundo de acordo com a revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 279 bilhões, é dono da empresa de exploração espacial SpaceX e da fabricante de carros elétricos Tesla. Vai comprar o Twitter por US$ 44 bilhões (R$ 215 bilhões).
O conselho de administração da empresa havia inicialmente rejeitado a proposta mas, sob pressão dos acionistas, capitulou. O negócio deve fechar o capital da rede social pela qual hoje transitam, diariamente, 217 milhões de pessoas.
É pouco perante os bilhões que frequentam Facebook, Instagram ou TikTok, mas entre os usuários pessoalmente ativos no Twitter estão os mais influentes políticos, jornalistas, cientistas e artistas de boa parte das democracias. Os acionistas receberão US$ 54,20 por ação, segundo o Twitter.
“Quero tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando os bots de spam e autenticando todos os humanos”, escreveu Musk em comunicado sobre a aquisição na própria plataforma.
O Twitter foi lançado em 2006 e vale US$ 40 bilhões. Em novembro de 2021, o cofundador Jack Dorsey deixou o cargo de CEO, passando o comando da empresa para Parag Agrawal, ex-diretor de tecnologia.
Excêntrico e capaz de mexer nas estruturas do mercado financeiro internacional, ele vinha questionando como o Twitter lida com a liberdade de expressão e já cogitou criar sua própria rede social.
Redação com New York Times