segunda-feira, maio 13, 2024
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    Sexto dia: mesmo com reforço, FAB não encontra helicóptero que sumiu

    São Paulo – A Força Aérea Brasileira (FAB) encerrou, neste sábado (6/1), o sexto dia consecutivo de buscas pelo helicóptero que sumiu na véspera do Ano-Novo, na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, sem encontrar vestígios da aeronave e de seus quatro tripulantes.

    Segundo a FAB, até o momento foram 47 horas de voo em busca do helicóptero, do piloto Cassiano Teodoro e dos três passageiros – Raphael Torres, Luciana Rodzewics e Letícia Ayumi. A aeronave seguia do Campo de Marte, na zona norte paulistana, com destino a Ilhabela, no litoral norte, quando desapareceu na região da Serra do Mar.

    Neste sábado, além do avião SC-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano, a FAB utilizou nas buscas um helicóptero H-60 Black Hawk, do Esquadrão Pantera, com nove tripulantes. A área total de buscas é de cinco mil quilômetros quadrados, em um trecho de bastante neblina, o que tem dificultado a procura.

    Antes de sumir dos radares, Letícia enviou mensagens para o namorado avisando sobre as más condições climáticas na região.

    Ela gravou um vídeo (veja acima) em que o helicóptero aparece totalmente coberto por neblina, sem nenhuma visibilidade e relatou que eles tiveram de fazer um pouso de emergência antes de levantar voo novamente.

    Familiares de Luciana e Letícia, que são mãe e filha, organizaram uma vaquinha para contratar mateiros e auxiliar nas buscas. A Companhia Brasileira de Aviação (CBA), empresa responsável pelo helicóptero, também anunciou estar colaborando com a contratação de drones e cães farejadores.

    Clara Silvia, irmã de Luciana e tia de Letícia, diz que o sentimento de angústia tomou conta da família e que tem tido dificuldade para dormir: “Não aguento mais. É muito angustiante”.

    Na quarta-feira (3/1), um corpo foi encontrado em Natividade da Serra no perímetro de busca das autoridades, embora a Secretaria da Segurança Pública (SSP) tenha declarado que “não há nenhum indício” de que o cadáver tenha relação com o helicóptero.

    Helicóptero não tinha licença para serviço de táxi-aéreo
    Conforme divulgado pelo Metrópoles, o Ministério Público Federal (MPF-SP) recomendou, há mais de um ano, o fim da prestação de serviço da CBA por considerar que ela atuava de forma clandestina. A aeronave não possui licença para o serviço de táxi aéreo.

    Em nota, a CBA diz que “não se tratou de voo comprado na modalidade táxi-aéreo mas sim, de um passeio entre amigos.”

    Ao Metrópoles, familiares de Letícia e Luciana disseram que elas foram convidadas por Raphael, amigo delas, para um “bate-volta” até Ilhabela. Raphael seria amigo de Cassiano, o piloto.

    O helicóptero de modelo Robinson R44 e prefixo PR-HDB partiu do Campo de Marte, na zona norte da capital paulista e foi localizado pela última vez no radar por volta de 15h20 do dia 31/1 nas proximidades de São José dos Campos.

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