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    Saiba quem são os presos por aplicar o golpe das tendas em Brasília

    Presos em flagrante pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta sexta-feira (5/1) por integrar associação criminosa especializada em aplicar golpes durante a montagem de grandes eventos, os membros da quadrilha da “tenda do golpe” colocavam para alugar as estruturas, mas jamais montavam os equipamentos após inventar diversas desculpas aos clientes.

    De acordo com as investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), os presos Jefferson Antônio Pereira, Douglas Antônio Pereira Bernardes e Carine da Silva Pereira (foto em destaque), junto a outros comparsas, usavam cinco empresas para anunciar o falso serviço de aluguel de tendas para a prestação de eventos. As apurações identificaram que, na verdade, os golpistas usam empresas de fachada para cometer o crime.

    Segundo apurado, o grupo utilizava as empresas JR Tendas, Bernardes Eventos, Bernardes Construções, Big Tendas & Toldos e Mulka Locações e Eventos para anunciar o falso serviço de aluguel. Os policiais descobriram que as lojas não estão sediadas nos endereços cadastrados, tratando-se de empresas de fachada.

    Carine era casada com Jeferson, que é irmão de Douglas. O casal foi preso na região da Taboquinha, em Padre Bernardo (GO). O terceiro detido foi encontrado em Planaltina (DF).

    Os estelionatários utilizavam o seguinte modus operandi: anunciavam os falsos serviços de locação de tendas e equipamentos para eventos por meio das empresas de fachada e, após serem contatados pelos interessados, os integrantes do grupo criminoso simulavam a contratação e exigiam o pagamento antecipado de 50% do valor pactuado, prometendo a instalação do equipamento na data do evento.

     Jefferson Antônio Pereira
     Carine da Silva Pereira
    Douglas Antônio Pereira Bernardes

    Desculpas
    Na data ajustada, a tenda não era instalada e os integrantes do grupo criminoso davam desculpas sobre a montagem do equipamento e prometiam realizar a devolução dos valores pagos a título de sinal.

    “Os autores acabavam se apropriando dos valores pagos antecipadamente e posteriormente deixavam de atender os telefonemas das vítimas e a responder as suas mensagens”, explicou o delegado-chefe da 5ª DP, João de Ataliba.

    A PCDF ainda apurou que os golpistas atuam desde 2018 e teriam cometido mais de 50 crimes de estelionato por todo o Distrito Federal. Os autores estão sendo investigados pelos crimes de estelionato perpetrados e pelo crime de associação criminosa.

    A pena por cada crime de estelionato é de 1 a 5 anos de prisão. A pena pelo crime de associação criminosa varia de 1 a 3 anos de prisão.

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