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    R$797 mil| Justiça bloqueia contas do PT/SP por dívida com advogado

    A Justiça paulista determinou o bloqueio das contas bancárias do diretório estadual do PT-SP em razão de uma dívida de R$ 797 mil com o escritório de advocacia Alberto Rollo por serviços prestados na campanha eleitoral de 2014.

    Apenas R$ 41,9 milhões foram encontrados nas contas, valores que devem ser transferidos nos próximos dias para o escritório. Com isso, o partido segue devendo cerca de R$ 755 mil, considerando juros e correção monetária.

    Em 2014, o PT lançou Alexandre Padilha , hoje ministro das Relações Institucionais de Lula, ao governo paulista e fez uma coligação com o PCdoB. A eleição foi vencida por Geraldo Alckmin, então no PSDB, hoje vice-presidente da República.

    Alexandre Padilha (PT) em entrevista no dia da eleição em 2014 – Adriano Vizoni – 5.out.14/Folhapress

    O escritório Alberto Rollo foi contratado pelo PT-SP, durante a campanha, para prestar assessoria jurídica às candidaturas do PCdoB paulista à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa.

    “Por uma razão que a própria razão desconhece, foi paga apenas a primeira das três parcelas contratadas”, afirmou à Justiça o advogado Alexandre Luis Rollo no processo aberto pelo escritório.

    O diretório estadual do PT disse no processo não concordar com a cobrança e afirmou que o escritório descumpriu cláusulas protegidas no contrato ao não apresentar notas fiscais ao seu jantar financeiro.
    “Diante disso, o pagamento acertado não pôde ser processado, controlado e efetivado”, afirmou à Justiça.

    A parte questionou também os cálculos da atualização da dívida apresentada pelo escritório, considerando que não deveria ser considerado os juros e a correção, uma vez que foi por falha do escritório (ao não apresentar as notas fiscais) que o pagamento não teria sido feito.

    Em decisão de 2020, a juíza Renata de Carvalho deu razão ao escritório. “Ao que tudo indica, o escritório prestou devidamente os serviços, e a mera alegação de ausência da emissão de notas fiscais não justifica o inadimplemento”, afirmou.

    Como o PT não fez o pagamento após a decisão, a Justiça ordenou o bloqueio das contas bancárias.

    O partido não pode mais seguir em relação ao mérito do processo, mas pode ainda questionar a penhora. (FOLHA)

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