Na tentativa de justificar a aplicação de quase R$ 600 mil na compra de um ônibus adaptado para a câmara municipal de Rondonópolis, realizar sessões itinerantes, o presidente da Câmara vereador Roni Magnani (SD), anunciou que a primeira sessão itinerante do parlamento de Rondonópolis será realizada na praça João Paulo Nolli, na região do Conjunto São José.
O discurso oficial e o mantra utilizado, é de que a câmara irá se aproximar do cidadão. É aquela velha retorica “me engana que eu gosto”.
O legislativo municipal ainda faz questão de exaltar que devolveu cerca de R$ 9 milhões da sobra do duodécimo de 2021. E que a contratação do ônibus, foi totalmente dentro da legalidade.
Ainda bem, imagine se a contratação do “puxadinho móvel”, tivesse alguma irregularidade?
A pergunta que não quer calar? O ônibus está equipado com banheiro? vai que alguma necessidade aconteça?
O ônibus nesse valor é inconcebível, diante dos problemas sociais e econômicos que o país atravessa. Vale lembra que as eleições batem a porta e que muitos parlamentares sonham com uma cadeira na ALMT, ou na câmara federal.
Para os agregados e defensores do indefensável, que justificam o gasto com o ônibus dizendo que é importante a aproximação dos vereadores com a comunidade, ressaltamos que para que isso aconteça, basta que o legislativo realize as sessões em escolas, ou outro local público do município, ou ainda utilize as associações de bairro. Certeza que o investimento não seria de quase R$ 600 mil.
E para quem tem memoria curta, vale lembrar que o 13º salario aprovado pelo legislativo municipal, ainda se encontra sob analise jurídica, onde em decisão liminar o juiz ordenou a devolução dos valores recebidos e proibiu o pagamento.
Por enquanto Marreta Neles !