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    Posicionamento de direita é duas vezes maior que de esquerda no Brasil, indica pesquisa

    Foto Capa|Fernando Bizerra JR. / Sebastião Moreira / EFE

    De 2018 a 2023, o número de brasileiros que se declaram como “de direita” mais que dobrou. Veja as principais pautas analisadas.

    A pesquisa “A Cara da Democracia” buscou mostrar como anda o cenário político do Brasil de acordo com a opinião da população.

    Segundo os dados coletados pelo Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação (IDDC), 24% dos brasileiros se consideram “totalmente de direita”, enquanto 11% se identificam como “totalmente de esquerda”.

    Em 2018, a porcentagem de brasileiros que se considerava “totalmente de direita” era de 9%, segundo o IDDC. No mesmo ano, apenas 6% da população se considerava de esquerda.

    Níveis de posicionamento político

    A avaliação do Instituto vai de 1 a 10, sendo a nota 1 “totalmente de esquerda” e 10 “totalmente de direita”; 5 é “centro”. Em 2018, as posições políticas vencedoras eram:

    não sei – 34% da população, e

    centro (nota 5) – 17% da população.

    Em 2022 e 2023, o maior posicionamento político da sociedade brasileira se tornou de direita, superando a porcentagem do “centro” (atualmente 16%) e “não sei” (atualmente 12%).

    Pautas conservadoras são maioria?

    Segundo o jornal O Globo, a maioria da população adere a pautas conservadoras em questões sociais polêmicas. Segundo a pesquisa do IDDC, algumas das principais pautas conservadoras da sociedade brasileira são:

    79% são contrárias a legalização do aborto;

    70% são contrárias a legalização das drogas;

    65% são favoráveis à redução da maioridade penal.

    Posições progressistas em crescimento

    A pesquisa também mostra que pautas morais consideradas “progressistas” estão crescendo entre a população brasileira. Algumas delas são:

    53% são favoráveis a adoção por casais gays;

    59% são contra a prisão de mulheres que assassinem seus filhos durante a gestação;

    46% são favoráveis ao casamento civil de homossexuais;

    53% são contrárias a privatizações no setor público.

    É possível agrupar as diferentes visões políticas em dois grupos? Lucas Ferrugem contesta esse modo de ver a política, questionando:

    “Afinal de contas, onde fica a linha divisória, isto é, onde acaba a esquerda e começa a direita?

    Ao tentarmos investigar isso, deparamo-nos com diversas complexidades, por exemplo: a definição de direita e esquerda não é a mesma em todos os países.

    E mesmo dentro do mesmo país, não há consenso claro entre diferentes vertentes, embora haja semelhanças. Essas definições constituem o primeiro obstáculo e quando mal aplicadas podem nos conduzir ao reducionismo.

    Dentro do grupo denominado direita existe divergência em pautas essenciais, como o aborto, legalização das drogas e mais”. (Brasil Paralelo)

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