A Polícia Federal apreendeu dois carros de luxo e quase U$$ 5 mil (aproximadamente R$ 27 mil, na cotação atual) na operação que tem como alvo parentes do megatraficante Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”, que foi preso em 2017 em Sorriso (420 km de Cuiabá).
A operação deflagrada nesta quinta-feira (03) tem como objetivo organização criminosa suspeita de lavar R$ 4 bilhões do dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes.
As operações “Sucessão” e “Fluxo Capital” para desarticular uma organização criminosa que atua com lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, se utilizando de empresas de fachada e “laranjas”. Na mira, estão familiares de Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”, conhecido como “embaixador do tráfico”, que foi preso em 2017 pela PF durante a Operação Spectrum ao todo foram dois alvos em Cuiabá.
Em um apartamento foram apreendidos dois carros de luxo, modelos não informados, e US$ 4,8 mil. No outro, os agentes encontraram veículos, celulares e documentos.
No local, foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária em Mato Grosso e outros cinco estados. Além disso, sete mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Paraguai.
A Justiça ainda determinou o sequestro de imóveis, bloqueio de valores em contas bancárias, a suspensão das atividades das empresas envolvidas e das licenças profissionais (CRC) dos contadores investigados.
A Operação Sucessão é um desdobramento da Operação Spectrum, que resultou na prisão do megatraficante de Sorriso, onde vivia como fazendeiro. Na fase de hoje, foram cumpridas medidas judiciais em desfavor de familiares do traficante que o auxiliaram na lavagem do dinheiro de origem ilícita.
As investigações demonstraram que o grupo não se limitava à lavagem do dinheiro de Cabeça Branca. A organização também mantinha relação com diversas outras organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas.
Redação com Repórter MT
