Raniele da Silva, moradora de São Sebastião, no Distrito Federal, de 22 anos, levou um soco na boca após questionar o motivo da Polícia Militar entrar em sua residência sem autorização.
A mulher narra que o episódio aconteceu na última quarta-feira (5). Ela conta que pegava roupas do varal quando seu companheiro Alessandro Inácio, 22, voltou do trabalho de entregador.
Logo após a chegada do marido, ela teria ouvido o barulho do portão de casa se abrindo. Ao verificar, viu que o terceiro sargento Daniel Martins estava na sua porta. Ela conta que a policial lhe desferiu um soco na boca assim que questionado sobre o motivo da entrada.
Ela teria, ainda, tentado se proteger enquanto a boca e nariz espirravam sangue. Em seguida, Martins tentou acertá-la com um chute. A companheira do motoboy deixou o local correndo, deixando o policial na casa.
Atualmente, o caso é apurado pela 30ª Delegacia de Polícia. A polícia diz que o marido de Raniele exerce o ofício de motoboy sem habilitação, e estaria executando manobras perigosas na rua.
LEIA MAIS
- PELA 2ªVEZ COLABORADORES DENUNCIAM TERCEIRIZADA DA PREFEITURA POR ATRASOS EM RONDONÓPOLIS
- ARTIGO| Prisão domiciliar só se justifica quandotratamento em presídio é inviável
- Alento no Luto: 90% das crianças nascidas mortas possuem nome em Primavera do Leste
- INSEGURANÇA| MORADORES SOFREM COM ROUBOS À RESIDÊNCIAS EM RONDONÓPOLIS (VÍDEO)
- Mãe denuncia professor por assédio sexual contra o filho em colégio tradicional de MT (audio)
Já o terceiro sargento alega ter atuado por legítima defesa. Conforme o policial, Alessandro teria fugido de uma abordagem momentos antes de chegar em casa em alta velocidade.
O motoboy teria cortado veículos, faixas de pedestres, ultrapassado semáforos fechados, tudo por locais com grande movimentação e concentração de pessoas, gerando riscos, de acordo com o relato do PM.
Com o objetivo de capturar o suspeito, conforme relato do PM em depoimento, ele entrou na casa e logo foi interceptado pela irmã e pela companheira do acusado. Segundo ele, as duas tentaram impedir o acesso, possibilitando que o suspeito tivesse a chance de fugir.
Ambas teriam começado a hostilizá-lo, com socos e chutes. Assim, ele avalia que reação foi “necessária, moderada e suficiente” para cessar as agressões que teria sofrido. A PM do DF também se manifestou sobre o caso, afirmando que as circunstâncias serão apuradas.
Redação com BNews