Sem troca nos ministérios para acomodar o Centrão, sem votação do arcabouço fiscal. A decisão foi tomada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com os líderes partidários. A apreciação do projeto de lei só deve ocorrer após a definição das mudanças no primeiro escalão do governo, com PP e Republicanos garantindo ministérios.
A nova regra fiscal já passou pela Câmara, mas precisará de novo aval dos deputados devido às mudanças feitas no Senado. O governo quer a aprovação até o dia 11, lançamento do Novo PAC. Para isso, frente à pressão de Lira e do Centrão, integrantes da articulação política tentam convencer Lula a bater o martelo até esta sexta-feira, conta Igor Gadelha. (Metrópoles)
A indefinição da reforma e a dificuldade de acesso ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, seguem sendo citados como motivos de insatisfação dos deputados. “Eu estou cansado de apertar o botão para votar com o governo e nunca conseguir uma reunião com alguém lá”, disse um deputado ao Blog do Camarotti. Fontes afirmaram que nem mesmo Lira foi procurado por Lula para tratar das trocas. (g1)