Uma declaração de Ciro Nogueira chefe do PP, um dos principais partidos do Central, ao declarar que não vai se aliar a Lula movimentou, ontem(5), os bastidores do Congresso Nacional .
Essa afirmação de Ciro Nogueira , teve grande repercussão aqui em Brasília porque o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que é do PP , busca a reeleição exatamente com apoio do PT.
Na semana passada, Arthur Lira se reuniu com o presidente eleito e, praticamente selou acordo com Lula para pleitear o seu segundo mandato como presidente da Câmara dos Deputados.
Ciro Nogueira que é Chefe da Casa Civil e foi um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro , disse que não vai se aliar a Lula e tampouco comparecerá `a posse de Lula. O ministro deixou claro que planeja ser um dos coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro em 2026. Não sabemos até quando Ciro Nogueira vai resistir as tentações do PT.
E o presidente eleito Lula, disse, em jantar, acreditem os senhores, com Gilmar Mendes e com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, ocorrido na casa da senadora Kátia Abreu(PP-TO), que o senador Eleito pelo o Maranhão, Flávio Dino(PSB) está garantido como Ministro da Justiça e o ex-ministro do TCU José Múcio Monteiro será o Ministro da Defesa.
Antes de assumir à Presidência da República, Lula, já entra no jogo da barganha. Esse jogo é muito fácil de ser decifrado. Para aprovar a PEC da Transição no Senado e na Câmara, dá carta branca ao futuro governo petista para gastar R$ 200 bilhões acima do teto de gastos. O presidente eleito Lula entrou no jogo da “barganha” do toma-lá-dá-cá , que passa pela negociação de cargos.
Líderes do Congresso de partidos que não apoiaram Lula condicionaram a aprovação do texto à ocupação de ministérios e vagas regionais, além da manutenção do “orçamento secreto” e do apoio à reeleição de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco ao comando da Câmara e do Senado, respectivamente.
Edmar Soares |Agência Voz