Se existe algo em comum nos discursos de Lula (PT), Sérgio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB) é que o domínio do Orçamento pelo Legislativo, simbolizado pelas emendas do relator, o “orçamento secreto”, enfraquece o Executivo e deve ser mudado. Só falta combinar com o Congresso, onde apoiadores e opositores de Jair Bolsonaro (PL) dizem que o “empoderamento” dos parlamentares veio para ficar. “Pode o próximo governo propor (uma redução da autonomia do relator-geral)? Pode. Mas é pouco provável”, diz líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
Enquanto isso… Termina no dia 9 de março o prazo dado pelo STF para que Legislativo e o Executivo estabeleçam transparência no orçamento secreto, lembra a Coluna do Estadão. O Congresso vem ignorando a determinação, e, por enquanto, entre os ministérios, só o da Defesa a respeitou. Desenvolvimento Regional promete cumprir o prazo, enquanto a Saúde mandou ao Supremo uma planilha sem os nomes dos parlamentares que patrocinam as liberações.
Redação com Meio