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    Exército encampa questionamentos de Bolsonaro ao TSE

    O discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre supostas fragilidades no sistema eleitoral foi encampado em boa parte dos 88 questionamentos enviados nos últimos oito meses ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por militares.

    Foram cinco ofícios sigilosos assinados pelo general de Divisão do Exército Heber Garcia Portella, que participa da Comissão de Transparência do TSE, quatro dos quais já foram respondidos. Desde a adoção das urnas eletrônicas, em 1996, nem um caso de fraude na apuração foi comprovado. Portella foi indicado para a comissão pelo ex-ministro da Defesa Walter Braga Neto, hoje potencial candidato a vice na chapa de Bolsonaro.

    Aliás… Bolsonaro participou ontem da reunião do ministro da Defesa com o alto-comando das Forças Armadas. De acordo com o Twitter oficial, os temas em debate foram sobre ‘defesa nacional’. Um dos poucos generais na foto é, justamente, Portella.

    Enquanto isso… Por pressão do Palácio do Planalto, através do Itamaraty, o TSE cancelou o convite feito à União Europeia para enviar observadores às eleições deste ano. Segundo Andreia Sadi, Bolsonaro não gostou da presença de europeus e acionou o Ministério das Relações Exteriores, que soltou uma nota dizendo que o país nunca teve eleições “avaliadas por uma organização internacional da qual não é membro”. A Organização dos Estados Americanos (OEA), o Parlamento do Mercosul (Parlasul) e a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão ter representantes acompanhando o pleito de outubro.

    Após a reunião com Bolsonaro, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, procurou ontem o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, para estancar a crise entre as Forças Armadas e a Corte aberta por declarações do ministro Luís Roberto Barroso. Numa palestra, ele disse que os militares estavam sendo “orientados a atacar o processo eleitoral”, o que motivou uma nota dura de Nogueira. Na reunião de ontem, o general afirmou “que as Forças Armadas estão comprometidas com a democracia brasileira e que os militares atuarão, no âmbito de suas competências, para que o processo eleitoral transcorra normalmente e sem incidentes”.

    Mais cedo, Fux também se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que negou haver um isolamento do STF em relação aos demais poderes e também agiu para serenar os ânimos. Ao ministro, disse que o Congresso não vai derrubar o indulto dado pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). No Senado, negou pedido de bolsonaristas para convidar o ministro Alexandre de Moraes a explicar o inquérito das fake news.

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