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    Em carta, Milei avisa que Argentina desistiu de entrar nos Brics

    A Argentina não fará mais parte dos Brics. O presidente Javier Milei, que assumiu no dia 10 de dezembro, enviou carta aos demais países do grupo comunicando oficialmente a desistência.

    Ofício encaminhado por Milei para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os cinco membros haviam decidido, na última cúpula do bloco em agosto, expandir os Brics. Outros cinco países foram incluídos: Argentina, Árabia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã.

    Na carta, Milei explica que as diretrizes da política externa diferem “em muitos aspectos” daquelas estabelecidas pelo governo do ex-presidente peronista Alberto Fernández.

    “Nesse sentido, algumas decisões tomadas pela gestão anterior serão revisadas. Entre elas encontra-se a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país nos Brics”, afirma Milei.

    “Sobre esse ponto, gostaria de informar que não se considera oportuna a incorporação da Argentina como membro pleno a partir de 1º de janeiro de 2024”, continua a carta, que foi enviada nominalmente a cada um dos líderes dos cinco países.

    “Sem prejuízo disso, devo destacar o compromisso do meu governo com a intensificação dos laços bilaterais com seu país, em particular com o aumento dos fluxos de comércio e de investimentos”.

    Na campanha presidencial, Milei e sua equipe já haviam manifestado a intenção de não dar continuidade à entrada da Argentina no grupo. Depois de sua posse, porém, ele não havia mais mencionado o tema.

    Em paralelo, o novo presidente já havia mandado ofício à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) com o compromisso de acelerar os processos necessários para incluir a Argentina no grupo.

    A OCDE reúne as economias mais avançadas do planeta, sob a liderança dos Estados Unidos e da Europa, e decidiu aceitar as candidaturas de seis países no ano passado: Argentina, Brasil, Peru, Bulgária, Croácia e Romênia.

    O processo de adesão plena costuma levar de quatro a seis anos. Depende muito do ritmo de incorporação de acordos, convênios e regras exigidas pela OCDE nas legislações de cada país.

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