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    Direita pode vencer eleições na França

    Déjà vu é a palavra que define a política francesa neste momento. O Emmanuel Macron e a candidata de extrema-direita Marine Le Pen vão reeditar no próximo dia 24 o segundo turno da eleição presidencial de 2017. Com 97% dos votos apurados, Macron lidera com 27,60%, seguido de Le Pen, com 23,41%%. O candidato do partido de esquerda França Insubmissa, Jean-Luc Mélénchon — terceiro colocado, com 21,95% —, não manifestou explicitamente seu apoio a Macron, mas disse que “não se deve dar um único voto a Le Pen”. Candidatos de direita, verdes, socialistas e comunistas pediram votos para o presidente, reeditando a chamada ‘frente republicana’, enquanto o também ultradireitista Éric Zemmour, que teve 7% dos votos, declarou apoio a Le Pen.

    O comparecimento às urnas ontem, 65% dos eleitores, foi o segundo menor na Quinta República, iniciada em 1958. O voto na França não é obrigatório, mas a abstenção ficava tradicionalmente na casa dos 30%.

    “No segundo turno, Ms Le Pen deve conseguir o apoio não apenas de Mr Zemmour mas também de eleitores cuja primeira escolha foi Mr Mélenchon à esquerda e Mrs Pécresse à centro-direita. Muitos dos que votaram nos candidatos Socialista e Verde no primeiro turno podem decidir ficar em casa ao invés de votar em Mr Macron.

    Ms Le Pen prometeu aos franceses diminuir o custo de vida e o preço da gasolina, posou para fotos com crianças e animais.

    Se apresentou como uma pessoa tranquilizadora, unificadora da França, apesar de um programa anti-OTAN, pro-Rússia, eurocética e promessas de uma política de ‘preferência nacional’ para franceses em empregos e moradia, o que a colocaria em choque com a União Europeia.

    Seu manifesto inclui o banimento do véu islâmico de lugares públicos e o fim da cidadania para quem nasce na França com pais estrangeiros.” (Economist)

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