domingo, outubro 6, 2024
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    Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual

    Preso desde o dia 16 de setembro, a situação de Sean Diddy Combs pode piorar ainda mais nas próximas semanas. Isso porque, de acordo com o advogado Tony Buzbee, o rapper e produtor é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual, que ainda serão abertas.

    Em coletiva realizada na última terça-feira (30/9), o profissional falou sobre o assunto. “Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, declarou.

    Na sequência, ele falou sobre a exposição feita a Diddy e classificou a situação como “o maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum” . “Enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado”, declarou.

    A investigação de Diddy foi longa e resultou em acusações graves, como tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. Caso seja culpado, o rapper poderia ser condenado à prisão perpétua.

    Defesa de Diddy Combs entra com recurso após rapper ter fiança negada
    A defesa do rapper Sean Diddy Combs apresentou um novo pedido para que o artista fique em liberdade enquanto aguarda o julgamento. Ele está preso acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

    De acordo com a CNN, advogados de Diddy já haviam pedido que o rapper fosse liberado mediante fiança de US$ 50 milhões, prisão domiciliar e restrições a visitas.

    O pedido, no entanto, foi negado após o juiz considerá-lo um risco à segurança da comunidade e das testemunhas no caso. Agora, o novo pedido — apresentado na segunda-feira (30/9) — será revisado por outro magistrado.

    Combs está preso no Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn, Nova York. Ainda segundo o site, ele divide um dormitório com o cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, e o ex-presidente de Honduras.

    Prisão de Sean Diddy Combs
    De acordo com a acusação criminal, que conta com 14 páginas, o foco da investigação contra o cantor é que ele, supostamente, comandava uma empresa que era responsável por coordenar os “freak-offs”, prática em que uma mulher e um garoto de programa participavam de uma verdadeira maratona de sexo, sob filmagens. Eram utilizados, de acordo com o documento, óleo de bebê e drogas.

    Os vídeos seriam utilizados para impedir que qualquer pessoa denunciasse a ação, que teria o uso abundante de drogas e sexo coagido. De acordo com o governo do Estados Unidos, a prática era um “shows de horror” com “performances sexuais elaboradas e produzidas”. Os participantes ficavam tão exaustos e debilitados, que necessitariam de injetar medicamentos para se recuperarem.

    “Os freak-offs são o núcleo deste caso, e os freak-offs são inerentemente perigosos”, classificou a promotora Emily A. Johnson, em audiência na semana passada.

    O processo civil, feito por Casandra Ventura, ex-namorada de Diddy, apresentado no ano passado, diz que o rapper dirigia “freak-offs” em hotéis de luxo e a mandava derramar “quantidades excessivas” de óleo sobre seu próprio corpo e ainda recebia as instruções de onde tocar os garotos de programa. O cantor filmava e se masturbava.

    “Ele tratava o encontro forçado como um projeto artístico pessoal, ajustando as velas que usava para iluminar os vídeos que gravava”, declarou.

    Diddy se declarou inocente das acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão e informaram que as práticas não envolviam qualquer agressão sexual, nem “força, fraude ou coerção”, conforme o principal estatuto federal sobre tráfico sexual.

    “Será que todo mundo tem experiência com intimidade dessa forma? Não”, contou Marc Agnifilo. “Isso é tráfico sexual? Não, não se todo mundo quer estar lá”, declarou, durante audiência.

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