Pandemia de um lado, petrolão do outro. O primeiro debate para o segundo turno (leia a íntegra) entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula da Silva (PT) foi marcado pela troca de acusações e respostas evasivas. Logo no início, o petista indagou se o adversário não se sentia culpado pelas 400 mil mortes atribuídas à demora na compra de vacinas, ao que Bolsonaro respondeu dizendo que os imunizantes se destinavam a quem não estava infectado.
O presidente, por sua vez, chamou o petrolão de “maior esquema de corrupção da história da Humanidade”. Lula reagiu destacando o crescimento da Petrobras em seu governo e afirmando que quem roubou foi preso porque houve investigação, aproveitando para citar os cem anos de sigilo impostos por Bolsonaro a uma série de informações sobre o governo e sua família.
Perguntado sobre um aumento no número de ministros do STF, o presidente disse que não estudava a ideia, mas não se comprometeu contra ela. Já Lula voltou a dizer que não nomeou “amigos” para a Corte. No último bloco, Bolsonaro se impôs sobre Lula, desconcentrando o adversário que se atrapalhou com o tempo e cedeu quase seis minutos para o presidente falar sem ser interrompido.
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