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    CASO MAROAN | JÚRI REMARCADO, TIROTEIO EM PONTA PORÃ E NOVAS REVELAÇÕES (PARTE 2)

    Uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o júri de Maroan Fernandes Haidar Ahmed, que transcorria dia 19 de junho, então uma nova data foi definida e o Júri marcado para o dia 9 de novembro de 2023, pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, Wagner Plaza Machado Júnior.

    Maroan apontado como suspeito do crime ocorrido na madrugada de 18 de novembro de 2018, ele teria atirado contra Fábio Batista da Silva, que estava em uma conveniência localizada em um posto de gasolina no município de Rondonópolis. Atualmente está preso em Florianópolis-SC e vai participar do julgamento no Tribunal do Júri de Rondonópolis por videoconferência.

    Esta é a segunda parte da reportagem especial em busca de mais informações do que o noticiado até o momento; para tentar por luz nessa reportagem investigativa, a fim de esclarecer alguns pontos que geram dúvidas, e que possa ajudar a elucidar os verdadeiros fatos ocorridos naquela madrugada de domingo 18/11/2018.

    Entenda o caso (Parte 1)

    Parte 2

    Continuando nossa investigação, buscamos informações sobre fatos posteriores ocorridos em Ponta Porã-MS

    Após o ocorrido, o suspeito foi para sua residência, sendo que a policial civil iniciou a investigação e no dia seguinte, foi efetuada a prisão por determinação do juiz da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis. A partir do momento que foi preso, a defesa buscou habeas corpus conseguindo o direito de responder em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica.

    Neste período uma audiência foi marcada, e por algum motivo o suspeito não foi intimado desconhecendo a audiência e não tendo sido intimado de forma legal, segundo consta no processo foi realizado um telefonema para comparecer à audiência, foi orientado pelo advogado na época a não comparecer sem que os requisitos legais fossem preenchidos.

    Diante disso uma nova ordem de prisão foi emitida. Maroan foi preso em sua residência.

    Novamente a defesa entrou com habeas corpus e o Tribunal de Justiça de MT, concedeu a liberdade com uso de tornozeleira.

    Por duas vezes o TJ/MT, concedeu habeas corpus ao acusado, motivado provavelmente pelas falhas na investigação, e a falta de elementos comprobatórios e conclusivos da autoria; uma vez que as versões oficiais são:

    O acusado nega a autoria e a autoridade policial o acusa. Porém sem elementos conclusivos o princípio jurídico “In dubio pro reo”, baseado na presunção da inocência, até que se prove o contrário.

    O Tiroteio em Ponta Porã

    Após estes fatos e usando tornozeleira, a defesa do acusado solicita uma autorização para visitar o avô paterno, que se encontra no leito de morte em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul.

    Com a autorização concedida, Maroan vai até a cidade, o avô acaba falecendo e após o sepultamento dentro do prazo de autorização, começa a realizar a viagem de retorno a Rondonópolis. Durante o deslocamento, uma parada em uma determinada conveniência, onde ocorreu uma confusão com troca de tiros, sendo o acusado alvejado.

    Segundo testemunhas, que estão arroladas no processo entre eles, uma mulher e o proprietário da conveniência, declaram que o suspeito nada tinha a ver com a confusão no local.

    Sendo imediatamente socorrido, em atendimento médico no Hospital Viva a Vida em Pedro Juan Caballero (Paraguai), a cidade de Ponta Porã (MS) faz divisa, onde uma avenida demarca território brasileiro e Paraguaio.

    Durante o atendimento, a tornozeleira é retirada para procedimentos médicos conforme a declaração do médico. No entanto, diante da repercussão dos fatos pela imprensa, por conta do tiroteio e o envolvimento de Maroan, desta vez como vítima, a Justiça expediu novamente um mandado de prisão.

    Retirada da tornozeleira

    Declaração de retirada da Tornozeleira para procedimento Médico

    Este seria o motivo pelo qual o suspeito ficou foragido. Enquanto aguardava por parte da defesa um novo habeas corpus.

    Em busca de antecedentes criminais do suspeito em Ponta Porã, nenhum registro de crime foi encontrado, neste caso específico do tiroteio na conveniência em Ponta Porã, Maroam figura como vítima.

    Em todas as fases de investigação realizadas pela reportagem, chamou atenção das informações contidas no processo, alguns detalhes entre eles destacamos:

    A camionete AmaroK, que aparece no vídeo tem um contrato de locação em nome uma pessoa residente em Cuiabá e teria sido sublocada,

    O tiro foi disparado por canhoto, o acusado é destro, várias testemunhas da noite do crime relatado em Rondonópolis , afirmam que Maroan estava bebendo sempre empunhando o copo com a mão direita, partindo deste princípio qual a probabilidade de um destro após ter ingerido bebida alcóolica, alvejar alguém com precisão e com a mão esquerda?

    As questões deixam dúvidas e por isso o acusado, diversas vezes teve alvarás de soltura concedido, provavelmente por conta destas dúvidas existentes no processo. Estas e outras perguntas necessitam de respostas.

    O que diz a defesa do acusado

    Novamente entramos em contato com a defesa, o advogado Miguel Zaim, informou que não haverá manifestação, e que os esclarecimentos serão realizados em juízo.

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