Para quebrar a escrita de que nunca houve uma virada em segundo turno nas eleições presidenciais brasileiras, Jair Bolsonaro (PL) recebeu ontem apoios de peso.
Os governadores reeleitos de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foram a Brasília manifestar sua adesão ao projeto de reeleição. Castro havia colado sua campanha à de Bolsonaro desde o início, mas Zema havia ficado distante – Minas foi o único estado do Sudeste em que o presidente ficou em segundo lugar no domingo. À tarde, ao chegar a São Paulo, Bolsonaro foi recebido pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB), que ficou em terceiro lugar no domingo, e por seu candidato, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi o primeiro colocado e disputará o segundo turno contra Fernando Haddad (PT).
Lembrando que seu partido liberou os filiados, Garcia anunciou seu “apoio incondicional” a Bolsonaro e Tarcísio. E, de quebra, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (União Brasil-PR), eleito senador, usou o Twitter para dizer que “Lula não é uma opção eleitoral” e declarar apoio a Bolsonaro. (Poder360)