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    Bolo envenenado: avô sobreviveu porque é diabético e recusou doce

    O avô de Leonardo Pereira, rapaz que morreu envenenado após comer um bolo em Goiânia (GO), escapou de ser morto porque é diabético e recusou o doce.

    Além de Leonardo, a mãe dele, Luzia Teresa Alves, morreu da mesma maneira. A suspeita é que o alimento tenha sido envenenado pela advogada Amanda Partata, presa suspeita pelo crime. Ela insistiu para que o avô do ex-namorado também comesse o alimento.

    Dois dos quatro bolos de pote que aparecem em imagens registradas na manhã de 17 de dezembro estavam envenenados com um óxido inorgânico, conhecido como “Rei dos Venenos”. De acordo com a Polícia Civil, a advogada que sorri para câmera é a principal suspeita de ter colocado a substância nos produtos que ela mesma comprou para matar o ex-sogro, Leonardo e a mãe dele, Luzia.

    A Polícia Técnico-Científica concluiu as análises periciais dos alimentos e objetos coletados na casa da família, assim como os exames nos corpos das vítimas. Inicialmente, acreditava-se que o veneno poderia estar em um suco de uva.

    Amanda é de Itumbiara e chegou em Goiânia na 5ª feira (14.dez), fez consulta médica, foi a uma loja de roupas e no domingo (17.dez), comprou os alimentos horas antes de levar para casa das vítimas, que morreram no mesmo dia. Segundo a polícia, a substância foi encontrada nos corpos e nas amostras dos bolos. Mesmo em pequenas doses, o veneno é potente e extremamente letal, não tem sabor nem odor.

    Todo o lote do produto vendido pela doceria também foi analisado e nada foi encontrado. No dia seguinte ao crime, Amanda voltou a casa com a mãe e a avó, no momento em que policiais realizavam as investigações. Ela foi presa dois dias depois, em uma clínica psiquiátrica, e negou que tenha cometido os crimes na chegada à delegacia.

    A advogada suspeita segue presa temporariamente. A Delegacia de Investigação de Homicídios vai utilizar os resultados dos exames periciais para apontar como se deu a dinâmica do crime. Segundo o delegado Carlos Alfama, as provas colhidas até o momento, como ameaças que Amanda teria feito à família de forma anônima e declarações contraditórias, já são suficientes para indiciá-la por duplo homicídio qualificado.

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